que essas mãos aflitas transcrevam o
pulsar descompassado que
esse canto engasgado
empilha sob a fé já morta
ausente
e a angústia aqui presa no
dente
por querer, desmedida,
escalar esse cem sentido[s]
entubado pela voz da verdade
que, calado, grita por piedade,
e parado, voa desgovernado
feito rio corrente
e romper com a barreira nebulosa
essa névoa que embaça
e turva
a visão que tão pouco curva
pra não afirmar que é plena essa reta direção
ineficiente
como pena sem tinta na mão
– plenitude de pura privação –
Penso eu.
Atenção, isso não é apenas troca de gentilezas. É vontade de manter vivo este mundo virtual, este infinito espaço por onde esparramamos nosso pensar. Andei mexendo tanto no meu blog que está assim meio descaracterizado, mas também não vou ficar me vigiando. É isso ai, nós palavreiras temos que continuar, não só escrevendo, mas fuçando a web para descobrir outras fontes de criação. Foi assim que descobri vocês e uma forma de manter minhas descobertas por perto é, também, relacionando-as nos meus links preferidos. Adorei as balzaquianas, juntas e/ou separadas. abraços, contatos sempre
Creio que trocas, puramente, gentis não fazem nada além de falsear uma alegria ao ego. E isso dispenso!
Bom mesmo, moça, é saber que estás além dessa pequenez. Fique à vontade por aqui, e faça tuas observações. São sempre vem-vindas.
Bisous!